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sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Mozilla projeta Sistema Operacional e Smartphone baseados no Android






Encontrei um dica interessante no blog dos colegadas Diário do Android, e gostaria de compartilhar com vocês o novo protótipo que a Mozilla está preparando para o segmento Mobile.
Como você já deve estar pensando: A Mozilla não é a “dona” do Firefox?!
Isso mesmo, a empresa criadora de um dos navegadores mais populares no mundo agora também está com um projeto aldacioso que promete revolucionar tudo o que conhecemos sobre mobilidade, integração, portabilidade e usabilidade. Ufa, sei que parece um assunto complicado, mas tudo é mais simples do que você imagina.
O novo Sistema Operacional Móvel será baseado no Android, e a princípio será chamado de Seabird(“pássaro marinho” em um tradução livre…), mas de que adianta criar um Sistema sem um dispositivo que possa apresentar todos os recursos e inovações?!








Por isso a Mozilla também elaborou um smartphone que, na “minha opinião” tem um pitada de Motorola Atrix, mas com muito mais recursos e componentes de hardware. Esse Seabird será poderoso e, sem dúvida, vai praticamente “obrigar” outros facricantes para melhorarem seus produtos e serviços.
Vamos conferir algumas especificações técnicas do Mozilla Seabird:
  • Sistema Operacional: Android 2.4 Icecream Sandwich (provavelmente)
  • Processador: 1 GHz Dual Core (minha opinião)
  • Memória: 1 GB (no mínimo)
  • Câmera: 8MP com LED Flash
  • Dual Pico Projectors – Os projetodores são a parte mais interessante do dispositivo, pois além de reproduzir em telas/paredes, ele também projeta um teclado virtual para interagir com o dispositivo
  • Dock Projetor
  • Tela: 4.5 ou 5 polegadas, Touchscreen 960 x 600 pixels de resolução
  • Fone de Ouvido Bluetooth embutido, mas fone também funciona como uma espécio de mouse no Android utilizando Infra Vermelho
  • Entrada para de Aúdio: 3.5 mm Audio Jack
  • Carregamento de Energia via Wireless
  • Conexão mini-USB
Além de contar com esse recursos formidáveis, o Seabird também terá funções focadas para reproduzir conteúdos em 3D, tornando-se uma das principais opções de entretenimento, uso corporativo e principalmente educacional.




mozilla seabird dock Mozilla projeta Sistema Operacional e Smartphone baseados no Android


Dizem as más linguas que, depois que o Google deixou de ser investidor do Firefox para tornar-se concorrente com o Chrome, agora é a vez da Mozill dar uma resposta à altura…
Agora, por favor não me perguntem quando esse dispositivo chegará ao Brasil, qual o preço e demais espeficicações, pois o Mozilla Seabird por enquanto é apenas um projeto de Smartphone e só Deus sabe quando essa 8ª Maravilha do Mundo será realidade. Porém se confirmada, não vou avisá-los antes de comprar o meu…
thumbs seabird concept 5 Mozilla projeta Sistema Operacional e Smartphone baseados no AndroidVia ( Mozilla Labs e Diário do Android )

terça-feira, 26 de julho de 2011

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Tecnologias promissoras: elevador espacial

Entenda o como funciona o conceito que pode mudar completamente a maneira como o homem viaja para o espaço.







Com 8.848 metros de altura, o monte Everest é o ponto mais alto do planeta Terra. Para chegar até o topo, são necessários pouco mais de dois meses de escalada, incluindo-se nesse período o tempo preciso para aclimatação nas mais diversas altitudes. A expedição é cara e, pelo esforço, ainda é uma aventura para poucos.
Imagine que fosse possível instalar um elevador ao lado do monte. A viagem teria o custo e o tempo reduzidos e, de quebra, se tornaria acessível para muitos que nem imaginam como é escalar uma montanha. Agora imagine ampliar essa altura, construindo um elevador capaz de ir de um ponto qualquer do planeta Terra até o espaço.
Por enquanto, a ideia é apenas conceitual, mas já há diversos grupos de cientistas pesquisando a viabilidade de construção de um elevador espacial. O equipamento permitiria substituir a propulsão por foguetes, utilizada atualmente nas viagens espaciais, por uma estrutura em que veículos se deslocariam em um cabo, levando cargas para o espaço e trazendo-as de volta.


Um elevador até o espaço: isso é possível?



 (Fonte da imagem: NASA)




Em teoria sim, é possível construir uma estrutura fixa que ligue um ponto no solo da Terra até o espaço. Entretanto, até há muito pouco tempo não havia tecnologia disponível para levar em consideração essa ideia. O conceito não é exatamente uma novidade. Ele surgiu no século XIX, quando o cientista russo Konstantin Tsiolkovsky concebeu esboços muito similares ao que é pesquisado na atualidade.
À época, entretanto, tal construção não era possível devido à falta de materiais adequados. Embora citada em muitas obras de ficção científica, a ideia só ganhou força novamente no final da década de 90. Até então o material mais resistente que se conhecia para montar a estrutura era o aço
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Contudo, em 1991 foram descobertos os nanotubos de carbono, material cem vezes mais forte que o aço e tão flexível quanto o plástico. Imediatamente eles passaram a ser a grande aposta para a viabilização do elevador espacial.




 (Fonte da imagem: LiftPort Group)




O projeto começou a ser definitivamente levado a sério em 1999, quando pesquisadores da NASA, em conjunto com a LiftPort Group, começaram a aprofundar suas pesquisas nessa área. Alguns protótipos, em escala reduzida, já foram testados e o grupo já tem, inclusive, permissão para usar o espaço aéreo para conduzir os experimentos.




João e o pé de feijão: entendo a teoria

 (Fonte da imagem: Tecmundo)




Os elevadores espaciais também são conhecidos como beanstalks (“pés de feijão”, em tradução direta) numa alusão à história “João e o Pé de Feijão”: após plantar sementes mágicas, João obtém um pé de feijão gigantesco capaz de fazer com que ele alcance o céu. Grosso modo, seria exatamente esse o modo de funcionamento de um elevador espacial.
O cabo teria a impressionante extensão de 100 mil km. Fino e com apenas 5 cm de espessura, a estrutura seria composta por nanotubos de carbono entrelaçados fixados em uma plataforma no planeta Terra. Para que ele pudesse manter a sua estabilidade, na outra ponta do cabo seria preciso contar com uma espécie de contrapeso.
Para isso, toda a estrutura seria enviada para o espaço enrolada em forma de carretel. Ao chegar a um determinado ponto, o ônibus espacial soltaria aos poucos a estrutura, que seria desenrolada até chegar à atmosfera terrestre. O cabo seria capturado e preso a uma base, criando assim uma espécie de trilho.
Alguns projetos iniciais chegaram a cogitar a utilização de um asteroide como contrapeso. O projeto, todavia, foi descartado. A proposta atual prevê a utilização da própria espaçonave enviada ao espaço parte da estrutura a ser montada. Ao trilho, seriam ligados içadores mecânicos, capazes de transportar blocos de carga. Um mecanismo de tração com cilindros se prende à estrutura, fazendo com que o elevador possa enviar e receber as cargas.
Os elevadores se movimentariam a uma velocidade média de 190 km/h, podendo transportar até 13 toneladas de carga num espaço de 900 metros cúbicos. A maior vantagem ficaria por conta do custo de transporte. Enquanto as missões atuais são orçadas em US$ 22 mil por quilo enviado ao espaço, com os elevadores o custo cairia para US$ 880 por quilo.




Realidade x sonho


 (Fonte da imagem: LiftPort Group)




Se em teoria é possível construir um elevador espacial e já existem os materiais disponíveis para isso, na prática, tornar o projeto realidade não é uma tarefa tão simples. Os investimentos em pesquisa e em matéria-prima para construção são elevadíssimos e algumas estimativas apontam para uma cifra de R$ 35 bilhões.
Segundo especialistas, apesar dos testes iniciais se mostrarem satisfatórios, apenas a partir de 2025 será possível pensar em colocar em prática o projeto, sendo que antes de 2031 não há uma possibilidade concreta de ele começar a ser construído. Como toda teoria, ela precisa ser colocada à prova para que se mostre viável ou não. Além disso, ao menos inicialmente, somente cargas poderiam ser transportadas.
Embora a NASA tenha um grande interesse no projeto, que tornaria o transporte espacial muito mais barato, ainda não há fórmulas concretas capazes de viabilizar um projeto de escala tão gigantesca. Nos últimos anos, a agência espacial norte-americana destinou cerca de US$ 28 milhões às pesquisas relacionadas ao tema, valor considerado pequeno.
A NASA espera por propostas mais concretas e passíveis de viabilização para, de fato, investir pesado na tecnologia. Porém, ao menos por enquanto, os elevadores espaciais figuram apenas nas pranchetas dos desenhistas e em imagens conceituais de projeção. Será que em breve conseguiremos viajar para o espaço simplesmente com se estivéssemos indo para o andar de cima?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

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Quais motivos podem levar o Windows a não iniciar?



Seu PC pifou? Descubra quais são os possíveis problemas que levam o sistema operacional a travar.



Computadores são constituídos por componentes de hardware e uma extensa combinação de softwares. Todas essas partes, sejam elas físicas ou virtuais, estão suscetíveis a apresentarem problemas. Muitos usuários entram em desespero quando o PC para de funcionar.
As falhas mais aparentes são as de hardware, ou seja, quando alguma peça da máquina está avariada ou mal-instalada. Como guia de primeiros socorros, você pode conferir o artigo “Meu PC não liga e agora?” e aprender alguns procedimentos básicos para verificar o que de errado está acontecendo com o seu computador.
Enquanto o problema se restringe a cabos desconectados e componentes queimados, as soluções são simples. A partir do momento em que as falhas apresentadas fazem parte do sistema operacional é que a situação fica crítica. Se você ainda não sofreu com o travamento do Windows durante a sua inicialização, é bom ficar antenado, pois isso pode acontecer com qualquer PC.




 (Fonte da imagem: Reprodução Windows XP)




Apesar de assustar a maioria dos usuários, com conhecimento e um pouco de paciência, todo erro pode ser resolvido. Descubra neste artigo quais são os principais motivos para o Windows deixar de funcionar e como proceder para recuperá-lo.


A memória RAM pede socorro


Assim como em qualquer sistema operacional, ao inicializar o Windows são carregados diversos arquivos e recursos da plataforma. Por ser a responsável pelo armazenamento temporário de informações, a memória RAM é um dos componentes mais exigidos. Caso essa peça esteja com algum problema ou mal-encaixada, ela pode não oferecer o seu desempenho máximo, acarretando no chamado despejo de memória física.
Com isso, o gerenciador de memória não consegue transferir a quantidade de dados solicitada pelo procedimento, sobrecarregando o componente. Devido a tal exigência, a inicialização do sistema pode ser interrompida, ocasionando a clássica tela em que a barra de carregamento do Windows torna-se estática.


Soluções possíveis


Para resolver esse problema, o primeiro passo é verificar se o pente de memória RAM está devidamente encaixado. Confirme também que o componente não esteja sujo – com camadas grossas de poeira, por exemplo.
Ao fazer a limpeza da peça, use álcool isopropílico na placa e borracha nos contatos dourados. A técnica da borracha, apesar de simples, realmente funciona (como você pode acompanhar no artigo “Mito ou verdade: passar borracha nos pentes de memória ajuda no desempenho do PC?”).









No momento de manipular o pente de memória RAM, é preciso tomar alguns cuidados, como evitar o contato das mãos com os componentes eletrônicos e o atrito da placa com superfícies ásperas. Para evitar que a situação fique ainda pior, leia “Manutenção de PCs: instalando memória e placa de vídeo” antes de começar a mexer no PC.
Se o problema era a má conexão da peça, o Windows voltará a carregar normalmente. Caso a falha persista, possivelmente, a memória RAM possua algum problema de operação. O seu PC nem chega a finalizar o carregamento do Windows? Então siga o teste de memória descrito neste artigo para averiguar se o componente está funcionando corretamente.
Para as máquinas que permanecem ligadas por alguns minutos, o usuário pode usar alguns softwares para realizar essa verificação, como o Everest Ultimate Edition e o MemTest.


Aquecimento do processador


Outro componente bastante exigido na inicialização do sistema operacional é o processador. Assim como acontece na memória RAM, se o chip estiver mal conectado ou apresentar erro de funcionamento, o Windows não será carregado. Além do congelamento do procedimento, semelhante ao ocorrido com falhas do pente de memória, o superaquecimento do processador pode reiniciar a máquina constantemente.








Soluções possíveis

Antes de qualquer decisão precipitada, verifique se o processador está corretamente encaixado. Não sabe como fazer isso? Leia o artigo “Manutenção de PCs: colocando processadores” e aprenda como manipular o componente com segurança.
Caso o erro continue, você deve verificar a temperatura da peça. Essa informação pode ser encontrada pela BIOS. Clique aqui para conhecer algumas premissas para configurar esse sistema indispensável para qualquer máquina.
O local no qual a temperatura do chip é exibida pode variar de acordo com a fabricante (geralmente é chamado de “Hardware Monitor”), mas com essas dicas você conseguirá navegar pelas opções da BIOS sem dificuldade. Cada dispositivo tem uma temperatura máxima aceitável. Procure a marca e modelo do componente instalado e pesquise no site do fabricante.
Se o superaquecimento do processador for confirmado, uma saída é trocar a pasta térmica do componente, a qual é responsável por dissipar o calor da peça durante sua operação. Com o tempo, essa pasta pode ressecar e perder sua eficiência. Aprenda a aplicar a pasta térmica clicando aqui.









Os programas Prime95 e FFT-z são sugestões para você testar o desempenho do seu processador, mas para isso, obviamente, o Windows precisa carregar completamente.


Arquivos do sistema corrompidos


Como mencionado anteriormente, o Windows precisa de diversos arquivos para inicializar todas as suas funcionalidades. Assim, se algum desses arquivos estiver corrompido, o sistema operacional não conseguirá ser executado. Em outras ocasiões, esse tipo de dano pode ocasionar a clássica tela azul – responsável por muita dor de cabeça.
A causa mais comum desse tipo de dano aos arquivos é a interrupção abrupta do fornecimento de energia. Por exemplo, quando o usuário desliga o PC puxando o cabo de força da tomada ou quando há uma queda de energia na rede elétrica.


Soluções possíveis


Essa é uma situação em que não existe qualquer ligação com o hardware do computador. O problema é unicamente virtual. Na maioria dos casos, nem mesmo o Modo de Segurança do Windows pode ser acessado. Com isso, não resta outra saída a não ser a restauração dos arquivos corrompidos.









A recuperação da integridade desses dados é feita pelo CD de instalação do sistema operacional, atentando-se para o fato de que a versão da mídia ótica deve ser a mesma do seu PC. Você não tem familiaridade com o assunto? Para entender como funciona a restauração do sistema leia este artigo.
Depois de se aproximar do conceito, confira como recuperar a instalação do Windows clicando aqui. Nesse artigo, você pode conferir mais detalhes do procedimento, por exemplo, como fazer para iniciar o boot pelo drive ótico da máquina e como é possível fazer a restauração pelo próprio sistema operacional
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Quando o problema são os malwares


A ação de malwares que promovem a não inicialização do sistema operacional não é tão comum. Entretanto, se os procedimentos descritos até aqui não resolveram seu problema, essa hipótese não pode ser descartada.
Existem algumas pragas virtuais que podem fazer com que a máquina seja reiniciada ou alguns arquivos fundamentais para a operação do SO sejam acessados, ocasionando o aparecimento da temida tela azul da morte.







Soluções possíveis

Mesmo que o Windows seja inicializado, dificilmente esses vírus serão detectados na própria máquina. Contudo, você pode tentar acessar o Modo de Segurança do sistema e executar um antivírus confiável. Confira o artigo “Como Iniciar em Modo de Segurança” para sanar possíveis dúvidas de como proceder para ativar essa modalidade.
Como segunda alternativa, sugerimos a utilização do Kaspersky Rescue Disk – um programa que após ser gravado em um CD bootável consegue rastrear ameaças no computador mesmo sem ele inicializar o SO.
Outra possibilidade é usar o Linux para remover os softwares invasores. Para isso, confira “Aprenda a remover os vírus do Windows utilizando os recursos do Linux”. Em último caso, você pode remover o disco de armazenamento da sua máquina e colocá-lo em outro PC, pelo qual você poderá fazer uma varredura mais eficiente
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Drivers desatualizados


Os drivers são softwares que funcionam como tradutores entre os componentes de hardware e o sistema operacional. Eles são responsáveis pela eficiência de comunicação dos dados entre essas partes. Devido a tal funcionalidade, os drivers podem ocasionar o mau funcionamento do Windows, apesar de isso ser mais raro.









Quando algum driver é instalado erroneamente (o software é de uma versão diferente da peça instalada), está desatualizado ou apresenta qualquer tipo de conflito com outros dispositivos da máquina, o Windows sofrerá as consequências – tornando-se lento, travando durante o uso, reiniciando ou interrompendo o seu carregamento
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Soluções possíveis


A primeira ação que você pode tomar é reinstalar os drivers de todos os componentes (placa-mãe, processador, placa de vídeo, de som e de rede, entre outros dispositivos). Alguns fabricantes enviam um CD acompanhando a peça adquirida. Todavia, é possível baixar os drivers no site das respectivas empresas.
Vale lembrar que o método mais seguro para atualizar esses softwares é pelo Modo de Segurança do Windows, já comentado neste artigo. Surgindo dúvidas para acessar essa função, clique aqui para saná-las
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Medidas drásticas


Os procedimentos explicitados até este tópico são os mais relevantes para a restauração de falhas mais comuns. Se nenhum deles resolveu a dificuldade do Windows em inicializar, o seu problema pode ser mais sério: o sistema operacional pode ter sido avariado. Nesse caso, a última saída é a formatação do computador


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Caso você prefira reinstalar o Windows com suas próprias mãos, não deixe de ler os artigos listados abaixo:
Contudo, o Tecmundo sugere que o PC seja levado até um técnico em manutenção para que a situação seja mais bem avaliada. Procure um profissional que seja da sua confiança.


Leitura complementar


Prevenir é melhor do remediar. O velho ditado popular também pode ser aplicado à informática. Manter o computador limpo, o sistema operacional e drivers atualizados e proteger o PC contra malwares são atividades que devemos incorporar na nossa rotina.
Fique ligado em toda e qualquer dica que possa oferecer um novo conhecimento. Assim, você estará preparado para enfrentar qualquer adversidade em caso de falhas do Windows. Abaixo, elencamos alguns artigos que também podem ser úteis na manutenção do seu computador. Leia e aproveite!
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Você já passou por alguma dificuldade com o Windows? Seu PC não consegue mais inicializar o sistema operacional corretamente? A máquina não para de reiniciar? Compartilhe suas experiências, como resolveu seus problemas, e ajude outros leitores a solucionar seus problemas com a inicialização do SO.

terça-feira, 12 de julho de 2011

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O que é OEM?

Descubra o significado dessa sigla e as diferenças dos produtos que se enquadram como tais.


Adquirir produtos originais nem sempre é tarefa fácil. Muitos consumidores que buscam agir na legalidade acabam encontrando dificuldade para identificar se estão comprando o aplicativo que desejam. Muitas vezes, a dúvida permanece em único quesito: devo optar por um software OEM?
Essa mesma situação ocorre com compradores que desejam atualizar a configuração de hardware. O duelo entre os produtos “BOX” e “OEM” é famoso, porém, as justificativas que são dadas para que os consumidores busquem peças OEM nem sempre são verdadeiras. Como de praxe, o Tecmundo sanará algumas dessas dúvidas hoje.

O que significa OEM?

A sigla OEM significa “Original Equipment Manufacturer”, que em português quer dizer “Fabricante Original do Equipamento”. Produtos com o “selo” OEM não são fabricados para a venda direta ao consumidor. Esses itens são produzidos especialmente para montadoras. A lista de empresas que usa softwares e peças OEM é bem grande. Entre tantas marcas, temos a HP, a Dell, a Positivo, a Sony e muitas outras.
Drive de DVD da Sony que aparenta ser um OEM (Fonte da imagem: Divulgação/Qurren)
Computadores com aplicativos OEM, normalmente, vêm com os softwares devidamente instalados. Entretanto, eles não são idênticos aos que são comprados em uma loja de informática. Os aplicativos OEM não vêm com caixa, manual, cabos e disco de instalação. Contudo, o conteúdo propriamente dito é exatamente o mesmo.

Por que tão barato?

O primeiro motivo para o preço cair significativamente é a aquisição em grandes quantidades. Como você deve imaginar, a HP, por exemplo, vende uma quantidade significativa de computadores. Com isso, ela firma contratos com as fabricantes para adquirir licenças (do Windows, Office e outros) e dispositivos de hardwares (processadores, memórias e tudo mais que for necessário) aos milhares.
Outro motivo para a redução do custo é a garantia mais curta. As montadoras tendem a oferecer o mesmo tempo de garantia para toda a máquina, fator que faz com que as fabricantes (do software ou do hardware) não precisem se preocupar com manutenções de um produto por um tempo prolongado
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Produtos OEM da Microsoft (Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft)
A terceira grande razão para que um produto OEM seja mais barato é a falta de “beleza”. Se tomarmos um processador como exemplo, seja um AMD ou um Intel, podemos ver que os modelos BOX vêm com caixa, manual, cooler e demais itens. Já se for um modelo OEM, ele não trará nada disso, o que reduz o custo final.

A ilegalidade sempre presente

Como você pôde perceber, os produtos OEM são fabricados exclusivamente para montadoras de PCs. Itens de hardware, em sua maioria, e softwares OEM que são vendidos em sites de informática, por exemplo, são comercializados ilegalmente.
Placa exclusiva para montadoras (Fonte da imagem: Reprodução/AMD)
Salvo raras exceções, os produtos OEM não são direcionados ao consumidor final, justamente porque a fabricante teria um prejuízo absurdo em vender poucas unidades. Se você estiver buscando adquirir um processador, por exemplo, até pode conseguir um modelo OEM direto com o fabricante. Todavia, se a CPU em questão estiver sendo vendida em algum site, que não seja o oficial, pode ter certeza de que é um produto ilegal.

O barato pode sair caro

Na onda de adquirir produtos OEM para aproveitar os preços reduzidos, alguns consumidores são enganados facilmente. Muitos vendedores usam de astúcia para se livrar de produtos usados, pois considerando que os produtos OEM não têm caixa nem outros itens de fábrica, tudo que o vendedor faz é colocar o item usado em uma embalagem qualquer e repassar como se fosse um OEM.
O truque usado pelos vendedores é meio óbvio, porque, além de não precisar fornecer uma embalagem original, eles não precisam se preocupar com o aspecto físico. É muito difícil o comprador identificar que o produto já foi utilizado, salvo exceções (como nos processadores, que é bem fácil perceber que já foi utilizada pasta térmica).

Produtos Exclusivos

Os softwares OEM dificilmente são exclusivos para computadores das montadoras, pois, de maneira geral, as desenvolvedoras desejam vender o mesmo produto para consumidores que adquiriram um PC com os aplicativos já instalados, como também para os compradores que optaram por obter o programa separadamente.
Placas de vídeo AMD Radeon exclusivas para as montadoras (Fonte da imagem: Reprodução/AMD)
Já os componentes de hardware diferem um pouco. As fabricantes, como a NVIDIA e a AMD, fornecem placas de vídeo exclusivas para o setor OEM. Isso significa que é impossível possuir determinados modelos de placas, visto que somente as montadoras terão acesso a elas. Em geral, os produtos “exclusivos” não são top de linha, de modo que o consumidor final não perde nada em adquirir um dos demais componentes disponíveis (que quase sempre são mais fortes que os OEMs).

O que você pensa sobre esses produtos?

De maneira geral, os produtos OEM não são piores que os comuns, todavia, eles deixam o consumidor sem a embalagem original e alguns outros itens. A garantia é um dos principais fatores que faz com que muitas pessoas não busquem esses tipos de produtos, ainda mais que as fabricantes não cobrem os produtos vendidos por terceiros.
Enfim, ocorre que muita gente já adquiriu produtos OEM, mas isso não significa que elas possuem um produto de baixa qualidade. Você tem algum componente ou software OEM em seu PC? Qual sua opinião sobre o comércio desses produtos? Deixe seu comentário!

terça-feira, 5 de julho de 2011

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Como funciona o boot de um computador

Você liga seu computador e espera até o Windows se iniciar. O que acontece nesse meio tempo?

Do momento em que você liga o seu computador até o instante em que o sistema operacional carrega muita coisa ocorre. Nesses preciosos segundos, uma série de processos — que juntos são chamados de boot — trabalham como engrenagens para inicializar a máquina e fazê-la funcionar a todo vapor.
Antes de tudo, os componentes obviamente necessários para fazer a “mágica” acontecer são os cabos, a fonte (no caso de um notebook, quem cumpre essa função é a bateria), a eletricidade e a correta disposição das peças de hardware.
Se você já abriu seu gabinete, provavelmente percebeu que a placa-mãe possui um pequeno LED que indica a energia em standby. Quando o botão de ligar é pressionado, a fonte leva eletricidade para a placa-mãe, que em seguida ativa o processador e o cooler


BIOS, a peça-chave


Logo após, quem entra em ação é o BIOS (Basic Input/Output System — Sistema Básico de Entrada/Saída em português), um sistema operacional pré-gravado no chipset que garante a tradução dos códigos de hardware para a tela — sua interface de configuração (Setup Utillity) é azul, sendo facilmente reconhecida (o que não quer dizer que seja facilmente entendida!) por muitos usuários.


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Ampliar (Fonte da imagem: PcItYourself)


Imagine que o BIOS sempre será o primeiro a acordar e a trabalhar assim que você põe o PC para funcionar. É ele que passa as primeiras ordens para o processador, além de verificar quais itens estão instalados na máquina.
O BIOS também é responsável por carregar a memória RAM, placa de vídeo, teclado, cachê básico e, por fim, possibilitar a inicialização do sistema operacional. Acompanhe em ordem cronológica as etapas que ele percorre:
1.   Acessa a memória CMOS, um circuito integrado que grava informações referentes ao hardware. Nela, o BIOS estabelece reconhecimento e comunicação com peças como placas de vídeo e memória RAM.
2.   A segunda fase, conhecida como Power-on Self Test (POST) nada mais é do que um conjunto de teste que a BIOS realiza para saber se tudo está se inicializando da maneira correta. Quando alguns componentes essenciais estão faltando, alguns beeps ou mensagens na tela alertam o usuário.
3.   A etapa seguinte consiste na procura de alguma fonte para inicializar o sistema operacional. Tal fonte é configurável e pode ser um disco rígido (padrão), CD-ROM, pendrive, disquete, entre outros.
4.   Agora, o BIOS lê o setor zero (que contém apenas 512 bytes, denominado Master Boot Record) do HD. Essa área contém um código que alavanca a inicialização do sistema operacional. Outros dispositivos de boot (CDs, disquetes etc.) têm a capacidade de emular esse setor zero.
5.   No caso do Windows, o Master Boot Record (MBR) verifica qual partição do HD está ativa (configurada como Master) e inicializa o “setor um” dela — essa área tem um código com a simples missão de carregar o setor dois.
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6.   A etapa seguinte consiste na leitura de um arquivo de configuração de boot, o Boot Loader (quando falamos do Windows, trata-se do NTLDR).
7.   A partir dele, é inicializado o núcleo (kernel). Assim como o BIOS estabelece a ligação entre hardware e sistema, o kernel serve para firmar uma comunicação estável entre hardware e software.  Nessa fase, é ele quem assume o controle do computador.
8.   O kernel carrega os arquivos principais e informações básicas do sistema operacional (incluindo o registro), além de relacionar os componentes de hardware com as respectivas DLLs e drivers.
9.   No entanto, o kernel não carrega todos os processos para não sobrecarregar o sistema — somente as operações essenciais são colocadas em atividade para possibilitar o início do Windows.
10.  A tela de escolha de usuários é exibida e, após o logon, os programas relacionados para começar junto com o sistema são carregados.


Modo de segurança


O que o modo de segurança faz é, basicamente, filtrar ainda mais as funções que entram em ação junto ao carregamento do sistema operacional. O próprio Windows sugere, em certos casos, que o usuário tente reiniciar o computador em modo de segurança.


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Nele, alguns componentes ficam desativados, possibilitando que deficiências e erros no processo de boot possam ser corrigidos. Da mesma maneira, drivers e programas com problemas podem ser desinstalados ou reinstalados. Se você tem dúvidas sobre como acessar o modo de segurança, confira nosso artigo destinado ao assunto.


Dicas para apressar o boot da máquina


Assim como várias outras tarefas realizadas na máquina, o boot do sistema também depende do hardware utilizado (principalmente da memória RAM, processador e HD). Além disso, dois outros pontos devem ser observados: a quantidade de drivers e processos que se iniciam com o Windows e o número de programas instalados.
Cada novo aplicativo instalado no computador modifica e amplia o registro, fazendo com que o tempo de boot aumente.  Além de, claro, efetuar a desinstalação de programas inúteis, outra boa atitude do usuário é recorrer a softwares que atuam na limpeza do registro.
Aplicativos como o CCleaner Slim e Easy Cleaner oferecem diversas ferramentas de otimização do registro e ainda podem manejar histórico, cookies, DLLs inativas e outros arquivos que atrasam o desempenho da máquina — o uso periódico deles é super-recomendado.


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Esses limpadores também permitem definir quais são os programas iniciados com o Windows — outra maneira valiosa de se conseguir acelerar o boot. Se você tem pressa, basta retirar as entradas que você não considera vitais para o dia a dia.


Pontos de restauração


Porém, aí vai uma dica: nunca deixe de salvar os arquivos de restauração que os limpadores pedem a cada mudança feita. Se você notar que algo deixou de funcionar corretamente após uma alteração de registro, você pode recorrer a esses pontos de restauração — assim como aos pontos de restauração do próprio Windows.
Para usuários mais avançados, que desejam extrair o melhor desempenho da inicialização do PC, há o Soluto e alguns outros programas destinados exclusivamente ao trabalho e controle do boot do computador.
...
Assim como em outras ocasiões, quando se fala em boot o que prevalece é o bom senso.  Fora o que foi dito acima, há ações que são fundamentais para garantir um funcionamento equilibrado do sistema: utilizar um antivírus atualizado (e de confiança) e realizar desfragmentações de disco de tempos em tempos para “colocar a casa em ordem”.


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Um upgrade ou a troca da máquina certamente é outra saída, pois não adianta você querer ter um boot que demore menos de um minuto com um computador com menos de 1 GB de RAM rodando vários programas e jogos pesados para a sua estrutura.
Consequentemente, esse conjunto de atitudes leva não só a um boot mais rápido, como também a uma estabilidade maior em diversas tarefas.
Se você tem problemas com a demora da inicialização da sua máquina, lembre-se de que este é apenas um reflexo do seu sistema como um todo — quando ele estiver saudável, seu PC agradece com maior disposição para “despertar”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

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Novo processador AMD roda Crysis sem placa de vídeo

Produto concorre diretamente com nova linha da Intel e impressiona por qualidade, mas peca pelo preço.



Já pensou em rodar esse jogo no seu PC com alto detalhamento? (Fonte da imagem: Divulgação / EA)
Brigando com a Intel pelo mercado de processadores, a AMD anunciou nesta semana o lançamento das duas primeiras APUs da chamada A-Series para computadores de mesa. A briga agora deve girar em torno desses novos modelos e da linha Sandy Bridge, a aposta mais recente da Intel.
Os novos modelos, batizados de A8-3850 e A6-3650, são produzidos a partir do processo de arquitetura Llano de 23 nanômetros (nm) e contam com quatro núcleos x86, suporte para HDMI, compatibilidade com DirectX 11 e até Blu-ray em 3D.
O A8-3850 possui uma GPU Radeon HD 6550D de 600Mhz e opera a 2.9 GHz. O preço deve fixar-se em US$135. Já o A6-3650 leva uma GPU Radeon HD 6530D de 443Mhz e roda em 2.6 GHz. O custo é um pouco menor: cerca de US$115.
Em testes realizados por veículos especializados, ambos os chips conquistaram bons resultados, especialmente ao rodar jogos pesados como o épico Crysis 2. Confira algumas informações e as benchmarks realizadas com os novos microprocessadores na galeria abaixo:
Galeria de Imagens
Apesar dos resultados, o preço não pareceu agradar muito, especialmente por se tratar de um produto para desktop: pode valer mais a pena comprar uma placa gráfica e um processador separadamente para obter o mesmo desempenho.

O que é?

As chamadas APUs (unidades de processamento acelerado, em tradução livre) são microchips que combinam a leitura de dados e de gráficos em um só componente. Desse modo, é possível obter um produto que combina alta tecnologia e baixo consumo de energia.


Le
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