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quarta-feira, 30 de março de 2011

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Hacker que desbloqueou o PS3 tem planos para aniquilar o Orkut

 

Escondido no Brasil, GeoHot cedeu uma entrevista exclusiva e revelou informações interessantes sobre seus próximos passos.

Para muitos, um herói. Para outros, o inimigo “número um” dos video games. George Hotz, também conhecido como GeoHot, é um dos hackers mais famosos dos últimos anos, atingindo esse posto após desbloquear um dos sistemas mais “lacrados” de todos os tempos: o PlayStation 3.

George Hotz em disputas frequentes com a Sony

Fonte da imagem: George Hotz

Liberando os sistemas a rodarem jogos não originais, a alteração prejudica a Sony (empresa fabricante do PlayStation) e todas as produtoras e desenvolvedoras de games associadas. Ele também é conhecido por ter desbloqueado o iPhone, criando jailbreaks para várias versões do sistema operacional portátil da Apple.

Disputas judiciais

Nem todas as suas ações repercutiram tanto quanto o desbloqueio dos PlayStation. Isso porque a Sony luta com todas as forças para manter o seu sistema sem alterações (desautorizadas) de qualquer tipo. Hoje, a empresa japonesa está com vários processos contra o hacker norte-americano.

São ações relacionadas a quebra de patentes e desacordo com os contratos de licenciamento. A primeira vitória da Sony foi uma ordem de restrição para Hotz, que ficou proibido de mencionar os nomes “Sony” e “PlayStation” ou divulgar versões modificadas de softwares em qualquer meio digital, o que inclui fóruns, sites, redes sociais e vídeos.

Não respeitando a decisão da justiça, em fevereiro deste ano Hotz publicou um vídeo no YouTube para desafiar a Sony. No vídeo, ele canta um rap próprio, no qual solta algumas ofensas contra a empresa. Entre as frases de maior impacto, estavam: “Cry to your uncle Sam” e “I’m the personification of freedom to y’all”.

A primeira delas diz para a Sony ir “chorar com o Tio Sam” (apelido dos Estados Unidos) e, na segunda, ele se declara a personificação da liberdade para todos. Há também várias outras frases que são um pouco pesadas para que sejam colocadas neste artigo.

A fuga para a América Latina

GeoHot foi obrigado pela justiça norte-americana a entregar todos os seus eletrônicos (incluindo discos rígidos e video games) à Sony. E apesar de todas as frases de efeito, quando isso ocorreu, Hotz não resistiu à pressão e decidiu fugir para a América Latina. Há várias fontes internacionais que confirmam a fuga para a Argentina.

Uma destas fontes é uma declaração da Sony. Quando a SCEA (Sony Computer Entertainment of America) pediu os discos rígidos do hacker, o advogado dele informou que ele não poderia responder aos pedidos naquele momento, já que estava na América Latina. Inicialmente na Argentina, não demorou para que George Hotz encontrasse formas de fugir para outro país – o Brasil.

Encontrando abrigo no Brasil

Após duas semanas em Buenos Aires, George Hotz foi contatado por um grupo de hackers, que ofereceu asilo para ele em uma cidade metropolitana do Rio de Janeiro. O Tecmundo conseguiu contato com GeoHot e divulga agora uma entrevista exclusiva – já traduzida –  realizada na última quarta-feira.

Tecmundo: George Hotz, o que levou você a buscar maneiras de burlar o sistema do PlayStation com tanto afinco?

GeoHot: Assim como aconteceu com o iPhone, o PlayStation 3 é um verdadeiro aprisionador dos usuários. Nós já pagamos uma boa quantia de dólares por eles; o mínimo que podemos esperar é que tenhamos liberdade para usá-los da maneira que quisermos.

TM: Então as suas modificações nos sistemas visam apenas o bem dos usuários?

GH: O que realmente me move é a vontade de mostrar que os usuários podem ser maiores do que as empresas. E não o contrário.

TM: Você reconhece sua culpa perante a lei norte-americana?

GH: Sei que a justiça dos Estados Unidos não é voltada ao consumidor, mas sim aos empresários. Também conheço os contratos do PlayStation e posso garantir que nunca burlei nenhum deles, porque nunca assinei nenhum deles.

TM: Mas o contrato da Sony diz que, se não concordar com os termos nele inscritos, você não é autorizado a utilizar os sistemas da marca.

GH: Não me lembro de ter lido isso!

TM: Mudando de assunto. Por que escolheu o Brasil?

GH: Eu estava na Argentina para esfriar a cabeça, então surgiu um convite de alguns hackers brasileiros. A oferta foi tentadora, porque aqui eu poderia libertar muito mais os usuários. Não apenas das garras da Sony, como também das opressões tributárias, que fazem os jogos serem muito mais caros do que valem. Aqui o desbloqueio dos sistemas possui uma razão a mais.

TM: E qual o próximo passo?

GH: Depois de disseminar os desbloqueios do PS3, vou lutar para libertar os brasileiros de uma outra praga.

TM: Qual?

GH: O Orkut.

TM: Por que você diz que ele é uma praga?

GH: Uma rede social que aprisiona a alma dos usuários não pode ser algo bom. Li alguns estudos sobre o perfil do usuário do Orkut e vi que, no Brasil, esta rede social é mais nociva do que muitas drogas.

TM: Prossiga.

GH: Os adolescentes voltam da escola e acessam o Orkut em vez de estudarem. E isso é só um dos mil exemplos. Preparem-se, porque em breve vocês verão o Orkut sendo aniquilado.

TM: Aniquilado?

GH: Exatamente. Falhas serão expostas e servidores serão derrubados. A Google vai aprender que a internet serve para libertar, não para prender.

Orkut: o próximo alvo

Como dito na entrevista, pelo próprio George Hotz, em breve o Orkut será atacado de uma maneira jamais vista anteriormente. O Tecmundo sugere que, para sua segurança, senhas sejam trocadas e dados muito confidenciais sejam retirados dos servidores da rede social.

GeoHot em seu quarto, ainda nos EUA

Fonte da imagem: George Hotz

Podemos garantir também que a Google já está trabalhando em maneiras de evitar que GeoHot utilize seus dotes de hacker para atacar o Orkut. Sabemos também que os principais objetivos do hacker são relacionados à “libertação” dos usuários, por isso esses ataques não devem ser nocivos a quem utiliza o Orkut.


 

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Reiniciar o modem faz a internet voltar?

Se o PC não conseguir contato com o modem, significa que este está completamente impossibilitado de enviar pacotes de dados.

Se o PC não conseguir contato com o modem, significa que ele está completamente impossibilitado de enviar pacotes de dados. Foto: Baixaki/Reprodução

Foto: Baixaki/Reprodução


Sempre que os usuários reclamam de algum problema relacionado à banda larga, os atendentes das operadoras pedem para que o modem seja reiniciado. Você já deve ter passado por isso e, caso seu problema não tenha sido resolvido, certamente ficou pensando em poucas e boas para dizer ao funcionário da empresa de atendimento e suporte técnico.

Mas será que realmente é possível consertar uma conexão apenas desligando e religando o modem em seguida? Ou estaríamos apenas dando tempo para que os operadores encontrem verdadeiros erros nos servidores? Descubra se estas instruções do suporte técnico possuem algum fundamento ou se tudo não passa de um mito da manutenção de redes.
 
"Oi, não consigo acessar meu modem!"
Uma das primeiras ações que os usuários podem fazer para saber se a internet não está disponível, ou se é o modem que não está enviando o sinal, é tentar acessar o painel de configurações do roteador. Geralmente este acesso é feito pelo navegador, no qual é inserido o endereço do gateway padrão e também os dados de administração da rede.

Se o computador não conseguir contato com o modem, significa que o modem está completamente impossibilitado de enviar pacotes de dados. Provavelmente ele está recebendo o sinal de internet pela linha telefônica, mas como as portas estão travadas, os computadores e outros dispositivos ligados a ele não conseguem receber o mesmo sinal.

Para resolver este problema, é realmente necessário seguir os passos indicados pelo suporte das operadoras - desligar e ligar o aparelho novamente. Quando o modem é reiniciado, as portas são destravadas e o sinal volta a fluir normalmente para os computadores.


Mas por que os modems travam?
Há vários motivos que podem ocasionar o travamento dos modems, mas alguns deles ocorrem com mais frequência do que outros. É o caso dos "picos de luz", que podem afetar os roteadores de várias maneiras, causando inclusive danos físicos nos aparelhos. Por isso, é recomendado que sejam utilizados estabilizadores ou filtros de linha nos dispositivos.

De maneira geral, sempre que a rede elétrica recebe mais energia do que o padrão, ocorrem "picos de luz", que podem gerar sobrecargas nos aparelhos eletrônicos que estiverem ligados nas tomadas. Com esta sobrecarga, os modems acabam "se perdendo" e as portas são travadas, impedindo o sinal de internet de ser distribuído para outros aparelhos.


Sujeira na linha
Outra causa muito comum de travamento de modems é a instabilidade no sinal de internet. O sinal ADSL é bastante sensível, por isso qualquer ruído pode gerar "sujeira" na linha e fazer com que o modem seja travado. Resolver este problema pode ser um pouco mais complicado, mas um dos passos para a resolução é a reinicialização do modem.

Com a interrupção na demanda do sinal, a empresa que oferece a internet banda larga pode realizar verificações na qualidade dos dados transmitidos. Se este for o problema da sua internet, provavelmente será recomendado que você instale filtros de linha nas tomadas telefônicas, para separar o sinal ADSL e o sinal de voz com maior clareza.


Sobrecarga de tarefas
Quando ficamos muito tempo sem descansar, nosso corpo passa a responder com menos clareza. Com a tecnologia também é assim: se você deixar seu modem muito tempo ligado, ele pode acumular erros de sinal e chega a travar. Para corrigir este problema também só será necessário reiniciar o aparelho.

Mas para evitar que isso aconteça com frequência, tudo o que você precisa fazer é desligar o modem em momentos de ociosidade da rede. Por exemplo, se todos estiverem dormindo, não há motivos para que o aparelho continue ligado. O mesmo pode ser dito para momentos em que todos estão fora.

..... Como você pode perceber, reiniciar o modem é realmente uma boa ideia nos momentos em que o problema da internet está apenas na rede interna. Em casos de dificuldades ou problemas gerados pela operadora de telefonia (tanto na transmissão do poste às tomadas ou dos servidores aos postes), os procedimentos precisam ser realizados por técnicos especializados.

sexta-feira, 18 de março de 2011

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Como funcionam os sistemas de refrigeração a líquido

Conheça os componentes destes sistemas e entenda por que eles são tão eficientes para manter baixas temperaturas.


Conhecidos por muitos como “coolers de água” ou “sistemas de resfriamento à base d’água”, os sistemas de refrigeração a líquido são produtos raros. Não que as fabricantes não tenham interesse ou mercado para comercializar este tipo de produto, mas pelo simples motivo de que, ao menos no Brasil, este tipo de tecnologia chega com valores abusivos.

Aos que nunca sequer ouviram falar neste tipo de sistema de refrigeração, vale a pena fazer uma pausa antes de entrarmos no quesito funcionamento. Os “coolers à base d’água” são componentes essenciais em computadores em que a temperatura do processador é elevada. Vale frisar que a palavra “elevada” não é aplicável a computadores em que a temperatura está acima do normal por motivos de desgaste da ventoinha ou desgaste da pasta térmica.

Sistema de refrigeração a líquido

Os sistemas de refrigeração a líquido são recomendados para computadores em que a ventilação do gabinete não é boa o suficiente e, principalmente, para consumidores que adquiriram computadores com configurações de alto nível (entenda processadores e placas de vídeo de última geração).

Evidentemente, há outros benefícios além da redução de temperatura. O resfriamento à base de líquido reduz o nível de ruído consideravelmente, justamente porque não existe uma ventoinha ativa o tempo todo. Além disso, por conseguir refrigerar o processador de forma mais eficiente, este sistema prolonga a vida da CPU e garante a execução de tarefas com maior eficiência (visto que altas temperaturas costumam prejudicar o desempenho do PC).


Nota: o exemplo acima é baseado em um sistema com bomba integrada, o qual não conta com reservatório.

E assim seu processador fica bem frio...

Como você pôde reparar no infográfico, um sistema de refrigeração a líquido não possui muitos componentes. Vale salientar, no entanto, que existem diferentes modelos para realizar esta função. São diversas fabricantes, versões semelhantes do mesmo produto e, ainda, diferentes métodos de funcionamento. Claro que não podemos abordar cada sistema separadamente, por isso realizamos este artigo com base nos modelos mais comuns.

Um sistema de refrigeração pode ter dois ou mais componentes, mas o que vamos abordar conta com cinco itens principais. O primeiro deles é a bomba integrada. Esta peça vai instalada em cima do processador, encobrindo-o totalmente e mantendo outros componentes escondidos. A bomba integrada serve para puxar e empurrar o fluido que vai refrigerar a CPU.

Visão da parte inferior da bomba integrada

Abaixo da bomba integrada temos um dissipador, também conhecido como “prato frio”. Este item funciona de forma idêntica aos dissipadores comuns, mas não tem o mesmo tamanho. O objetivo deste dissipador é “puxar” o calor do processador. Apesar de parecer uma tarefa complexa, o dissipador não precisa realizar absolutamente nada.

Dissipador

O “prato frio” não passa de um pedaço de metal que segue as leis da física. Basicamente, o que vai ocorrer é que a CPU vai esquentar muito e, com isso, o calor vai se espalhar até que a temperatura atinja um ponto de equilíbrio. Todavia, o processador não mantém o calor para si e compartilha com o fluido que está encostado, quase que diretamente, nele.

O líquido aquecido, então, precisa ser afastado do processador e para realizar tal tarefa a bomba integrada deve entrar em ação. A bomba empurra a solução, com temperatura elevada, para longe do processador. O fluido é guiado pela mangueira até o radiador (também conhecido como trocador de calor).


Mangueiras conectadas ao radiador

 

O radiador é uma peça bem comum, presente em carros, geladeiras e outros tantos produtos. E que tem uma função importante: trocar calor entre a solução e o ar. Nos computadores a função é a mesma, de modo que o fluido que entra no radiador — através dos tubos — é resfriado para então retornar ao processador.

Acontece que nem sempre o radiador consegue refrigerar o fluido, visto que esse resfriamento está condicionado ao tamanho do radiador e à temperatura do líquido. Nestes casos, alguns sistemas de refrigeração a líquido ativam uma ventoinha no gabinete — ou acoplada ao radiador —, a qual ajuda a empurrar (caso ela esteja na parte frontal do gabinete) ou puxar (se estiver instalada na parte traseira) o ar quente para fora.

Ventoinha junto ao radiador para empurrar o calor para fora

Depois que a temperatura da solução voltou ao normal, o radiador direciona-o pela mangueira até a bomba integrada. Esta puxa o líquido para cima do processador, o qual vai esquentar o fluido novamente. E assim o ciclo se repte sucessivamente.

Só para esclarecer, este processo não é tão demorado quanto parece. Ele é contínuo, pois a quantidade de fluido no sistema de refrigeração é suficiente para que enquanto certa quantia está saindo do processador, outra já esteja chegando.

Nota: alguns sistemas de refrigeração a líquido contam com um reservatório, o qual serve para manter parte do fluido armazenada, possibilitando que o radiador tenha mais tempo para refrigerar a solução líquida.

Uma parte é água

Os chamados “water coolers” ou “coolers de água” recebem este nome por utilizarem a água como elemento principal para refrigeração dos componentes. No entanto, as soluções utilizadas nos sistemas de refrigeração, em geral, possuem determinada porcentagem de outros elementos químicos.


Alguns sistemas necessitam de substituição do líquido

 

Nem todas as fabricantes revelam o tipo de aditivo que utilizam, mas sabe-se que existem sistemas com propilenoglicol e outros com agentes anticongelantes e anticorrosivos. Estes componentes extras servem para que a água não ferva (em casos de altíssimas temperaturas), não perca sua composição mais pura e também para melhorar a temperatura mínima — de modo que o fluido não congele em casos de refrigeração acima do necessário.

Além deste fluido padrão, existem versões para melhorar o resfriamento de outras maneiras. No site Koolance há um líquido refrigerante preparado para conduzir pouca eletricidade, segundo a fabricante, este produto é recomendado em alguns casos, pois apesar de evitar problemas com a energia elétrica, ele não refrigera um pouco menos que os produtos comuns.

Vale salientar, no entanto, que nem mesmo água, tampouco o fluido como um todo são os únicos responsáveis pelo resfriamento do processador. O dissipador, o radiador, a bomba e até mesmo os tubos são preparados para manter as mais baixas temperaturas. Deste modo, a “água” é apenas o condutor que vai retirar o calor do processador.

Detalhe: os sistemas de refrigeração a líquido que necessitam de substituição do fluido devem sofrer uma manutenção a cada dois ou três anos, pois após este período a solução já não deve ter a qualidade reduzida drasticamente.

Refrigeração em mais componentes

Os sistemas de refrigeração a líquido ficaram muito modernos. A princípio a funcionalidade era resfriar apenas a CPU, todavia, com o surgimento de placas de vídeo mais potentes, as fabricantes adaptaram os produtos para que eles pudessem refrigerar as VGAs também.

Obviamente, para utilizar esse tipo de solução em uma placa gráfica, o usuário deve ter no mínimo uma placa de última geração — em placas de desempenho intermediário pode ser um desperdício. A instalação em placas de vídeo é relativamente simples, mas nem todos os sistemas de refrigeração vêm prontos para refrigerar placas gráficas.


Sistema preparado para refrigerar placas de vídeo, CPU e chipset

 

Aqueles que são capazes de resfriar mais de um componente vêm acompanhados de adaptadores e mais tubos. Normalmente, estes sistemas são ideais para resfriar múltiplas placas e conseguem, inclusive, refrigerar o chipset da placa mãe.

Normalmente, chips que necessitam de resfriamento vêm acompanhados de um cooler, mas com a utilização de um sistema à base de líquido, a temperatura fica mais baixa e, consequentemente, tende a aumentar a estabilidade, abrindo espaço para overclocks. Claro que, sistemas como estes são ainda mais caros, pois exigem mais de um radiador, reservatório de alta capacidade e bombas integradas para cada componente.

Ainda mais gelado!

Para algumas situações, o sistema de refrigeração a líquido — que utiliza um fluido à base d’água — não é suficiente.  Nestes casos, os entusiastas apelam para o resfriamento com nitrogênio líquido. Para este tipo de atividade, não existe um produto comercial específico, pois as fabricantes de processadores não planejam que uma CPU opere na frequência de 8,2 GHz.


Screenshot comprovando o atual recorde de overclock

 

Como você bem deve saber, este processo de elevação na “velocidade” (em teoria a velocidade aumenta, mas o clock da CPU é que tem seu valor modificado) do processador é conhecido como overclock e só é realizado por experts no assunto.  No caso do atual recordista, a frequência de um Celeron foi alterada de 3,2 GHz para 8,2 GHz. Como isto representa mais do que o dobro de operações suportadas, fica evidente que a CPU vai esquentar acima do normal.

E para esfriá-la, somente com uma solução capaz de atingir temperaturas negativas. No caso do nitrogênio, é possível manter a temperatura abaixo de -100 oC, mas por não haver um equipamento apropriado, os entusiastas precisam adaptar um tubo em cima do processador e derramar o nitrogênio aos poucos para que a CPU esfrie rapidamente e não corra o risco de queimar.


Sistema improvisado para esfriar a CPU com nitrogênio líquido

 

Você possui um computador com sistema de refrigeração a líquido? Já viu algum computador que precisasse de nitrogênio para funcionar? Compartilhe seus comentários e experiências.

domingo, 13 de março de 2011

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Como será a TV da próxima década?

Com o avanço frenético das tecnologias em som e imagem, a que tipo de TV estaremos assistindo em 

 

Como será a televisão do futuro?

Fonte da imagem: LG

Olhe para a tela da sua televisão agora e tente fazer um exercício de futurologia: a que tipo de TV você estará assistindo na próxima década? Embora pareça simples, a pergunta não tem uma resposta tão óbvia. Afinal, dia após dia novas tecnologias chegam ao mercado, prometendo transformar por completo a experiência do espectador.

Se você voltar um pouco no tempo, há pouco mais de dez anos as telas de LCD eram a grande vedete do mercado. Os aparelhos mais simples, ainda sem tela Full HD e com 32 polegadas, podiam ser encontrados por até R$ 10 mil, ficando muito distantes da realidade da maioria. 

Entretanto, hoje é comum encontrarmos telas de LCD de 32 polegadas por valores abaixo até de R$ 1 mil. Porém, o que era sucesso na década passada, pode parecer uma peça de museu para os usuários com melhores condições financeiras e mais atentos às novidades do mundo tecnológico.

As telas de R$ 10 mil continuam existindo. Aliás, se você pesquisar, há produtos com valores muito acima disso. Porém, a quantidade de opções que os produtos oferecem e a qualidade de imagem proporcionada fazem qualquer um ficar boquiaberto. Mas até onde essa evolução será capaz de chegar?

A TV que você vê

Telas LCD e LED estão entre as mais procuradas pelos usuários

Fonte da imagem: Philips

Telas com suporte para 3D, aparelhos extremamente finos e qualidade de imagem acima de 1080p. Tudo isso já existe. Contudo, a menos que você trabalhe diretamente na indústria ou tenha uma ótima condição financeira, é pouco provável que você pertença à minoria que possui telas como essas.

Historicamente no Brasil, em se tratando de televisão, o país costuma estar cerca de duas a três gerações atrasado para o consumidor final. Ou seja: é como se o produto mais novo disponível nas lojas brasileiras tivesse, em média, 1,5 anos em relação à data de lançamento em seu país de origem. 

Embora muitos usuários reclamem desse longo período de espera, não haveria razão para colocar o Brasil em pé de igualdade com os países desenvolvedores, equiparando as datas de lançamento. Afinal, mesmo chegando com pouco mais de um ano de atraso, ainda assim os valores são altos, devido à carga tributária e à baixa demanda por produtos de custo elevado.

Assim, basta dar uma olhada no perfil das telas de TV em destaque nas lojas na atualidade. O período das telas de LCD como novidade já passou. O que vemos hoje são aparelhos como esses começando a se tornar populares, com preços na faixa entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

TVs com suporte para conteúdo online devem ser a próxima moda entre os usuários brasileiros

Fonte da imagem: Philips

A bola da vez, ao menos no mercado brasileiro, são as telas de LCD com painel de LED, que em relação ao ano passado apresentam quedas de até 40% no valor. Embora ainda existam modelos que custem R$ 10 mil, são as telas com valores entre R$ 2 mil e R$ 4 mil que hoje povoam o sonho de consumo da maioria da população.

Embora o ciclo dos produtos esteja cada vez menor, o Brasil tem uma característica singular em se tratando de televisores. Os períodos que antecedem a Copa do Mundo são, historicamente, as épocas em que há maior renovação da linha de aparelhos por parte dos consumidores. 

Dessa forma, é provável que em 2014, em especial pelo fato de a Copa ser no Brasil, e em 2018, o país novamente modifique sua cultura em termos de aparelhos de televisão e uma nova linha de aparelhos se torne acessível para as classes mais populares, como aconteceu com as telas LCD em 2010. 

A TV que você não vê

Telas de LED começam a se tornar mais acessíveis no Brasil

Fonte da imagem: LG

Telas com suporte para 3D sem a necessidade de óculos especiais, aparelhos com apps exclusivos, acesso à internet e integração com redes sociais. Qualidade de imagem acima de 1080p, espessura extremamente reduzida, 1 trilhão de cores e altas taxas de frequência. 

Tudo isso que você acabou de ler acima já existe e está nas mãos de muitos consumidores, em especial japoneses e norte-americanos. Até mesmo usuários brasileiros já desfrutam de alguns aparelhos com tecnologia de ponta. Contudo, tanto lá quanto aqui, as tecnologias mais modernas ainda estão nas mãos da minoria dos consumidores.

É natural que uma novidade no mercado, inicialmente, recaia nas mãos de poucos felizardos com melhores condições. Como são produzidas poucas unidades, o custo é alto e, somente com ela se tornando popular, é que o preço diminui e uma parcela maior dos usuários tem acesso às peças. 

As tendências para os próximos anos, levando-se em consideração as tecnologias de ponta existentes na atualidade, são bastante claras. Imagens em alta definição estão chegando a um limite muito próximo ao do que o olho humano é capaz de perceber.

Produtos 3D estão entre os maiores sonhos de consumo dos usuários

Fonte da imagem: Sony

Além das telas com resolução Full HD, praticamente um item obrigatório na atualidade, tecnologias como a Quad-Pixel, desenvolvida pela Sharp, permitem a exibição de até 1 trilhão de cores. Ou seja, por mais que existam possibilidades de avanço – e, acredite, existem – não haveria sentido dispor mais cores em um aparelho do que o olho humano é capaz de captar. 

Para aqueles que acreditavam que a internet poderia matar a TV, o que está se vendo é justamente o oposto, com a TV integrando acesso à internet e transformando essa possibilidade em um diferencial de mercado. Apps exclusivos, download de conteúdo, interatividade e integração com outros aparelhos da casa já são realidade, mesmo em aparelhos com mais de um ano de mercado.

Nos últimos dois anos, em especial com a popularização do 3D nas salas de cinema, o suporte para o formato invadiu a casa do consumidor. Além dos televisores, jogos de video game, consoles portáteis e, até mesmo, celulares já contam com a possibilidade de exibir imagens em três dimensões.

Atualmente, os óculos especiais tidos como um mal necessário para o formato, também estão perdendo espaço. Se no Brasil o primeiros modelos de TV 3D ainda não completaram um ano, nos EUA já é realidade a comercialização de telas com suporte para o formato que dispensam o uso de óculos.

2021: o ano em que faremos contato 

Telas transparente utilizam a iluminação ambiente como backlight

Fonte da imagem: Inhabitat

Prever quais tipos de tela estarão no mercado nos próximos cinco anos não é uma tarefa difícil. Embora o ciclo de vida dos produtos esteja cada vez menor, algumas tendências estão próximas de um limite técnico e físico e, por isso, caso não haja novidades em termos de materiais a serem utilizados, dificilmente teremos algo tão revolucionário nesse segmento.

Boa parte dos esforços da indústria, ao menos por enquanto, está centrado na descoberta de maneiras de se consumir menos energia e dissipar com mais facilidade o calor. Com telas cada vez mais brilhantes e luminosas, é natural que o consumo de energia cresça.

Algumas soluções, como a utilização da luminosidade do ambiente como backlight, vêm ganhando espaço entre os especialistas. Uma tela transparente apresentada pela Samsung demonstra um princípio similar e também pode se destacar no futuro. O modelo da Samsung, além de reduzir o consumo de energia, funciona bem em outro requisito: integração com o ambiente.

Com telas cada vez mais finas, próximas a um limite físico e apresentando variações muitas vezes menores do que 1 centímetro entre um modelo e outro, os modelos que melhor se integram ao ambiente sairão na frente na disputa pela atenção do consumidor.



A ideia de que a televisão é uma espécie de “janela para a realidade” cada vez mais estará presente no dia a dia do usuário. Voltando a ocupar um lugar de destaque na residência do consumidor, a televisão deverá ser ainda um elementos de decoração do ambiente, se integrando de maneira fluída ao cotidiano. 

A holografia é outra possibilidade levantada por alguns especialistas. Com a chegada do 3D, estar mais próximo aos olhos do usuário, saindo da tela, é o desejo mais cobiçado pela indústria, e uma das características mais esperadas pelos usuários. A holografia, se disponível com um resultado final de qualidade, poderá, literalmente, colocar astros e estrelas da telinha em pé no tapete da sua sala.

As poucas experiências existentes nesse campo apontam boas possibilidades para o formato. Contudo, assim como as telas com suporte para 3D tiveram um expressivo desenvolvimento em apenas três anos, é possível que, caso o consumidor realmente se demonstre interessado na holografia, ela possa avançar rápido e pintar nas primeiras telas na virada da década, em 2021.

Com integração total aos demais aparelhos da residência, juntamente com os avanços das interfaces touchscreen e por meio de gestos, poderemos experimentar a sensação de viver em uma residência que se assemelhe a um Kinect gigante, completamente controlada por voz e gestos.

A TV, nesse sistema, poderá ter um papel central, funcionando mais ou menos da maneira como um servidor provê todas as necessidades para uma rede de computadores. Não se comportando como um mero objeto passivo diante do usuário, a TV da próxima década amplia as suas possibilidades e deve se consolidar não só como uma central de entretenimento, mas como o cérebro dos equipamentos de uma residência.

 

segunda-feira, 7 de março de 2011

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Mito ou Verdade: particionar o HD melhora a velocidade?

Você já deve ter ouvido falar disso por aí e sempre teve a curiosidade de saber se isso é verdade ou só mais um dos vários mitos que envolvem a informática. A equipe do Baixaki foi atrás e trouxe a resposta até você!

É muito comum encontrar computadores com discos rígidos de grande capacidade hoje em dia: 250 GB, 320 GB, 500 GB e até 1000 GB! Com tanto espaço assim, logo você terá muita coisa, o que provavelmente tornará seu sistema um pouco lento, necessitando de formatações e tudo mais.
É bem provável ainda que você já tenha ouvido falar ou então lido em fóruns de discussão na internet que particionar seu HD (ou seja, dividi-lo em várias partes) pode melhorar a velocidade do processamento de dados em sua máquina. Se você ainda tinha alguma dúvida, pode acabar com ela agora, pois isto é VERDADE. Particionar o disco rígido torna-o mais rápido sim e nós vamos explicar o porquê nas linhas abaixo.

Mas por que isso acontece?
Essa resposta é um tanto quanto simples. Um disco rígido com múltiplas partições acaba por diminuir o número de vezes em que ele é efetivamente solicitado, acessado e modificado, portanto, isso faz com o tempo de resposta de cada ação realizada seja também diminuído. É uma conta simples: você “utiliza menos” determinadas partições e elas passam a funcionar mais rapidamente.
Particionar seu disco facilitar o trabalho dele na hora de encontrar, gravar e apagar coisas!
Com um disco particionado, o tempo de “procura” que é feito no HD para gravar ou encontrar dados é diminuído, afinal, ela é feita em um espaço limitado pela partição, ou seja, não será preciso varrer o disco inteiro (com suas centenas de gigabytes) para encontrar ou gravar alguma informação. Por isso também ele tende a realizar tarefas mais rapidamente.

Outras vantagens do particionamento
Se em um primeiro momento o principal motivo que levaria alguém a particionar um disco é a otimização da velocidade com que trabalho o HD, existem ainda vários outros fatores que podem contribuir para um melhor aproveitamento de seu computador através da partição de discos.
Formatação sem perda de dados
Se você divide seu disco em várias partes, ao necessitar de uma formatação, não precisará mais perder dados ou então salvá-los em outros dispositivos e mídias. Vamos dar um exemplo: você possui um HD de 320 GB. Na partição C: está instalado seu sistema operacional, na D: está os arquivos que você mais usa e programas instalados, e a E: está relativamente vazia.
Para formatar seu disco sem perder dados ou mesmo necessitar reinstalar seu sistema operacional, você somente formatará a partição D:. Para não perder nenhum de seus arquivos, mova os que devem ser salvos para a partição E: e então siga adiante com a formatação, simples e sem perder nada.
Leia mais sobre formatação em:
Como formatar o Windows
Formatar o HD pode estragar o componente?
Organização de dados
Formatar seu HD também pode ter um sentido de organização de tudo que você possui. Ao fazer isso, você poderá reservar um espaço para o seu sistema operacional, outro para guardar arquivos multimídia (músicas, filmes, jogos, etc.), outro para a instalação de programas diversos e, por fim, um outro que funcionaria como uma “zona de escape”, para ser usado no caso de formatações. Desta forma seus arquivos estarão agrupados e organizados, facilitando sua utilização e até mesmo formatação.
Desfragmentar somente as partições necessárias
Desfragmentar seu disco é algo bastante importante e necessário e deve ser feito regularmente. Particionar o HD poderá tornar mais prático também a tarefa de desframentá-lo posteriormente, afinal, será possível desfragmentar apenas as partições que necessitam desta tarefa, e não o disco todo.
Além disso, você pode deixar um espaço em seu HD reservado para a desfragmentação, movendo arquivos para lá somente quando necessitarem deste processo. Isso tudo tende a tornar o desfragmentar algo mais ágil e simples, pois é claro para todos que desfragmentar 200 GB é bem mais rápido do que fazer o mesmo com 700 GB ou 1000 GB.
Leia mais sobre desfragmentação:
Economia de espaço
Repartindo seu HD desta maneira permitirá a você selecionar sistemas de arquivos diferenciados (FAT32, NTFS) para diferentes tipos de arquivo armazenados em cada partição. Isso permite um melhor aproveitamento do espaço que você possui, otimizando a capacidade de seu HD.
Leia mais sobre sistemas de arquivos em FAT32 ou NTFS, qual o melhor?.
Múltiplos sistemas operacionais
Para quem gosta de testar sistemas operacionais, particionar o disco também é uma boa pedida. Desta forma você poderá usar uma distribuição Linux e uma versão do Windows simultaneamente (ou duas distribuições Linux, ou duas versões do Windows) em uma mesma máquina, sem que para isso tenha que desinstalar o SO que você usa convencionalmente.
Vários sistemas operacionais em uma única máquina
Assim, você divide seu HD em várias partes e poderá instalar sistemas operacionais diferentes, sem tem que investir um único centavo em compra de novos discos rígidos para isso. A única coisa que deverá fazer é selecionar qual sistema será usado na tela de boot e pronto. Muito simples e prático, não?
Criar e restaurar imagens
Você já deve conhecer arquivos de imagens (normalmente no formato ISO, mas também existentes em vários outros), que copiam uma pasta ou o conteúdo de um disco por completo em um único arquivo, facilitando seu compartilhamento ou a criação de cópias de segurança. Particionar seu disco também facilitará esse processo.
Normalmente os programas que criam imagens de discos inteiros não permitem que o destino do arquivo seja o mesmo local da fonte, logo, seria necessário um outro dispositivo (um pendrive ou um outro HD) para realizar este processo, certo? Errado! Se você divide seu disco rígido em várias partes, pode criar a imagem de uma partição e mandá-la diretamente para outra, sem problema nenhum.
Segurança
A grande maioria das pessoas instala o Windows no drive C: e os crackers (os hackers do mal) já estão carecas de saber disso. Isso quer dizer que quando alguém vai atacar uma máquina vai diretamente no C:, pois provavelmente o sistema operacional estará instalado lá. Para driblar os invasores virtuais, você pode instalar seu SO em outro drive, mas para isso precisará particionar seu disco rígido.
Obviamente esta medida não deixará você completamente livre de ataques de crackers, mas já causará um pouco mais de dificuldade para eles, o que pode significar a integridade de seus dados e a sua privacidade, portanto pense nesta opção com carinho.

E como eu particiono meu disco?
Você deve pensar que esse é um processo complicado, mas na verdade não o é! Qualquer um poderá fazê-lo em casa, sem nenhum problema ou complicação. Aqui no Baixaki existe uma série de artigos tratando especificamente de partições que serão de grande valia para essas horas.
Aprenda a criar partições em Como criar partições (clique para acessar), a alterar o tamanho das partições em Redimensionar partições do HD e também a como mover arquivos entre as partições no Windows XP no artigo Dicas do XP: como colocar seus arquivos em uma partição diferente.

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